Internação de um dependente químico

Internação de um dependente químico


O consumo de drogas já é um problema de saúde pública ao redor do mundo, precisando de medidas para conseguir conter esses números. A pessoa que abusa das drogas acaba colocando em risco a sua vida, mas também a de outras pessoas. Por conta disso, a situação acaba se tornando grave e precisando da Internação de um dependente químico.

Existem diferentes tipos de internação, contando com processos diferentes para conseguir realiza-las. De maneira geral, as principais diferenças vão ser em relação a consciência do dependente químico de que há uma necessidade em realizar um tratamento, pensando no seu quadro de saúde.

Tipos de internação

Há três tipos de Internação de um dependente químico que podem ser usados para tratamento: voluntária, compulsória ou involuntária. Todas são reguladas por lei, precisando nos casos mais extremos, da autorização judicial, para que o paciente comece o tratamento, mas também para que ele saia da clínica de reabilitação.

A internação costuma ser uma das medidas mais agressivas para o paciente, por isso, costuma ser usada em casos mais graves. O seu uso precisa ser de muita cautela para que o paciente não piore a sua situação com as drogas. Quando ele já tem a consciência e toma a inciativa, o tratamento ocorre muito mais eficaz.

A recomendação é que a pessoa que é dependente química tenha já consciência da gravidade do seu caso, buscando ela mesma por uma ajuda de tratamento a internação vai ser uma grande ruptura na sua rotina, o que pode também fazer com que aumente ainda mais a vontade de usar drogas.

Porém, quando não tem mais alternativas que estão trazendo resultados para o dependente, a internação começa a realmente ser uma opção para conseguir fazer o sujeito se afastar do vício. Isso costuma acontecer quando o dependente químico já está em uma fase perigosa para a sua saúde, mas também colocando os outros em riscos.

Internação voluntária

Para esse tipo de Internação de um dependente químico é necessário que ele reconheça a sua situação. Quando ele for internado, vai precisar assinar um documento que declara que está escolhendo por essa opção de tratamento. Também vai precisar que a internação seja autorizada por um médico. Sua alta é dada pela solicitação do paciente ou pelo médico.

Internação involuntária

A internação involuntária é quando uma terceira pessoa realiza o pedido da internação, sem que o paciente precisa dar o seu consentimento. Costuma ser a alternativa usada para quando há risco de vida para o dependente e outros ao seu redor. O procedimento precisa também ser autorizado por um médico, precisando da comunicação com o Ministério Público Estadual.

Internação compulsória

Essa só pode ser determinada por uma ordem judicial, sendo a alternativa para o dependente químico quando não tem um familiar que possa se responsabilizar pelo seu caso. Os laudos médicos é que vão determinar a necessidade da internação, colocando como ponto principal a necessidade de colocar a sociedade e o paciente em segurança.

Internações sem a vontade do paciente

É necessário haver critérios para que haja a internação do dependente químico, sendo internado quando realmente necessita, normalmente, quando está apresentando riscos para a sua própria vida, assim como para a vida de terceiros. É importante também ressaltar que apenas a dependência química não vai justificar uma internação involuntária.

A indicação para a Internação de um dependente químico, quando se é involuntariamente, é algo que serve apenas para exceções. Já se tem dados de que 95% dos pacientes que apresentam recaídas, são aqueles que foram internados contra a sua vontade, por isso, não é um procedimento recomendado.

A internação vai ser boa para apenas dois tipos de casos: para conseguir prevenir os sintomas de abstinência ou para aqueles surtos psicóticos que acabam ameaçando a vida do indivíduo. Por isso, vai se encontrar um número maior de Internação de um dependente químico para esse tipo de caso.

Os diferentes tipos de internação costumam contar com as suas indicações, assim como as abordagens para o tratamento. O sujeito que tem a vontade de buscar uma ajuda vai conseguir contar com uma equipe a disposição que vai realizar as orientações, indicando a necessidade ou não de passar por uma internação para receber o tratamento.

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